É bronze! Em disputa de gigantes, Thiago Braz fica em terceiro no salto com vara

Campeão na Rio-2016, quando levou a torcia presente no Estádio Nilton Santos à loucura, o brasileiro superou sua melhor marca de 2021 para ir ao pódio na Tóquio-2020
EFE/ Juan Ignacio RoncoroniThiago Braz competindo na final do salto com vara nos Jogos de Tóquio

Thiago Braz consolidou-se na manhã desta terça-feira, 3, como um dos maiores atletas da história do Brasil. Campeão na Rio-2016, quando levou a torcia presente no Estádio Nilton Santos à loucura, o brasileiro foi terceiro colocado no salto com vara nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Quebrando a sua melhor marca de 2021, ao ultrapassar o sarrafo a uma altura de 5m87, o paulista só não superou Armand Duplantis, da Suécia, e Christopher Nielsen, dos Estados Unidos, dois gigantes da modalidade. O sueco, dono do recorde mundial com 6m18, conquistou o ouro ao saltar para 6m02, enquanto o norte-americano terminou com a prata depois de passar pelos 5m97.

 Vencedor das Olimpíadas do Rio de Janeiro, quando ultrapassou o sarrafo a uma altura de 6m03, Thiago Braz não teve um ciclo olímpico fácil, convivendo com oscilações e incertezas. Até por isso, o atleta nascido em Marília (SP) não desembarcou à capital japonesa como favorito, correndo por fora na briga pelo pódio. Depois de bater o seu melhor salto na temporada, no entanto, o paulista viu seu concorrente Renaud Lavinellie, da França, falhar nas três tentativas para 5m87, garantindo a terceira posição. Assim, ele torna-se o oitavo brasileiro a faturar duas medalhas em Jogos no atletismo. Antes dele, apenas Adhemar Ferreira da Silva, Joaquim Cruz, Nelson Prudêncio, Vicente Lenilson, André Domingo, Edson Luciano e João do Pulo atingiram o feito.

 

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Por Jovem Pan

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