Auxílio emergencial deve ser renovado por mais "2 ou 3 meses", diz Guedes

Os valores devem permanecer os mesmos das atuais parcelas, variando de R$ 150 a R$ 375.
A prorrogação deve ser formalizada por meio da edição de uma medida provisória (MP) a ser publicada em breve. (Foto: Reprodução)

 


O governo federal decidiu prorrogar o auxílio emergencial por mais três meses. A informação foi confirmada à coluna pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

O martelo foi batido em reunião realizada na semana passada no Palácio do Planalto por ministros que acompanham o tema, entre eles, Guedes, Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil) e Onyx Lorenzoni (Secretaria-Geral da Presidência).

Os valores devem permanecer os mesmos das atuais parcelas, variando de R$ 150 a R$ 375. A prorrogação deve ser formalizada por meio da edição de uma medida provisória (MP) a ser publicada em breve.

Na semana passada, a coluna havia antecipado que Guedes já admitia, nos bastidores, a prorrogação do benefício por até três meses. Em seguida, o ministro afirmou publicamente que o auxílio deveria ser renovado por mais “dois ou três meses”.

A atual etapa do auxílio emergencial começou a ser paga em abril deste ano e tem quatro parcelas, que se encerrarão em julho. As três novas parcelas, portanto, devem ser pagadas de agosto a outubro.

Auxílio com valor menor em 2021

O auxílio emergencial 2021 está mais restrito que o do ano passado. É pago em quatro parcelas, com valores de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375, dependendo da família, limitado a um benefício por família.

São beneficiadas 45,6 milhões de pessoas, 22,6 milhões a menos do que no auxílio emergencial de R$ 600, pago em meados do ano passado (68,2 milhões de pessoas).

Só recebe o novo auxílio quem recebeu no ano passado e, portanto, já está inscrito nos cadastros públicos usados para a análise dos pedidos. Quem não faz parte dos cadastros não receberá o benefício, visto que não haverá novos pedidos.

Metropolis/Click PB

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