Sobe para 12 o número de mortes causadas pela ômicron no Reino Unido
Detectada pela primeira vez no sul da África, há menos de um mês, a nova variante se espalha mais rápido que delta (Foto: Reprodução) |
Subiu para 12 o número de mortes no Reino Unido causadas pela ômicron, variante do novo coronavírus que tem se espalhado pelo mundo, afirmou o vice-primeiro-ministro britânico, Dominic Raab, nesta segunda-feira (20).
Também nesta segunda, o governo de Israel anunciou que vai proibir viagens de e para os Estados Unidos, o Canadá e a mais oito países em meio à rápida disseminação global da ômicron.
A medida ainda precisa ser aprovada por uma comissão parlamentar para entrar em vigor e vai afetar também as viagens de e para Alemanha, Bélgica, Hungria, Itália, Marrocos, Portugal, Suíça e Turquia.
A nova cepa do coronavírus já tem causado novas medidas de restrição em diversos países da Europa. A Holanda iniciou no domingo (19) um lockdown de três semanas, Paris cancelou sua festa de réveillon e o prefeito de Londres, Sadiq Khan, afirmou que novas restrições serão inevitáveis.
Detectada pela primeira vez no sul da África, há menos de um mês, a nova variante se espalha mais rápido que delta e já foi detectada em quase 90 países, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
Estudos indicam que a nova cepa é mais transmissível, mas ainda não se sabe se ela causa uma forma mais grave de Covid-19. O Reino Unido, por exemplo, tem registrado sucessivos recordes diários de novos casos.
Ômicron predominante na Inglaterra
O vice-primeiro-ministro britânico, Dominic Raab, disse também que 104 pessoas estão atualmente hospitalizadas com a ômicron no Reino Unido, e autoridades britânicas alertaram na semana passada que as hospitalizações podem bater novos recordes devido à variante.
O secretário de Saúde britânico, Sajid Javid, disse no domingo (19) que a ômicron já é responsável por 60% dos casos na Inglaterra e 80% em Londres.
Javid afirmou também que 10% da população elegível à vacinação contra a Covid-19 (mais de 5 milhões de pessoas) ainda não se imunizou e os não vacinados são cerca de 90% dos pacientes internados que precisam de mais cuidados nos hospitais.
Click PB/G1
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