EM MARI, SECRETÁRIA DE SAÚDE LEGITIMA DISCURSO DE MÉDICO NEGACIONISTA

 

Médico Carlos Magno e Secretária de Saúde Emanuelle Chaves

    

       Na manhã desta Quarta (26), em entrevista ao programa Liberdade de Expressão, na Rádio Comunitária Araçá FM (105.9), a Secretária Municipal de Saúde de Mari/PB, Emanuelle Chaves, legitimou o discurso negacionista do médico Carlos Magno, que integra a sua equipe. 

      Contrariando dados científicos divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em vídeo que circula nas redes sociais, o médico Carlos Magno profere discurso negacionista referente a eficácia da vacina contra o COVID-19. 

       Questionada pelo comunicador Mariense, Wagner Ribeiro, a Secretária Emanuelle legitimou o discurso negacionista do médico, utilizando como argumento o direito à liberdade de expressão. Ela disse discordar da perspectiva do médico. Entretanto, legitimou o discurso negacionista de um funcionário público, pelo qual ela é responsável enquanto secretária.

                Este discurso anticientífico, com base em achismo e pautado na ignorância tem assinado a sentença de morte daqueles que o assimilam como verdadeiro. Foi o que aconteceu com o Professor negacionista Olavo de Carvalho, que faleceu no último dia (24). Dentre vários outros por todo o mundo.

             Vale ressaltar que de acordo com o § 1° da LEI N° 5.250/67.de Liberdade de Expressão, diz que: "Não será tolerada a propaganda de guerra, DE PROCESSOS DE SUBVERSÃO DA ORDEM POLÍTICA E SOCIAL ou de preconceitos de raça ou classe". Relacionando ao Art. 1° do Decreto do Estado da PB N° 41979/21, que estabelecida a obrigatoriedade de apresentação do comprovante de vacinação contra a Covid-19, com esquema vacinal completo, para ingressar e permanecer em bares, restaurantes, casas de shows, boates e estabelecimentos congêneres, em teatros, cinemas, academias, nos eventos sociais, corporativos e esportivos em todo o 
território estadual. 

           Desta forma, o discurso negacionista proferido pelo médico e legitimado pela Secretária de Saúde, como liberdade de expressão, caracteriza-se como PROCESSOS DE SUBVERSÃO DA ORDEM POLÍTICA E SOCIAL. 

Da redação
Por: João Marcos Fernandes


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