PROS aparece nas coligações de João Azevêdo e Pedro Cunha Lima e Justiça Eleitoral deve resolver impasse sobre apoios do partido
Asecretária Judiciária do TRE-PB, Anália Nóbrega, informou em entrevista ao Arapuan Verdade que o órgão vai julgar e decidir sobre a discidência partidária, nos próximos dias. (Foto: Walla Santos/ClickPB/Arquivo) |
O Partido Republicano da Ordem Social (PROS) vive o impasse de estar dividido e com filiados querendo apoiar candidatos diferentes a governador. Uma ala quer ir com João Azevêdo e outra com Pedro Cunha Lima. De forma peculiar, o partido aparece registrado nas candidaturas de João e de Pedro junto ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Enquanto o grupo de Gilvan Raposo, ex-presidente do PROS na Paraíba, apoia João Azevêdo, o grupo de Adauto Tavares, nome esse que comanda a Comissão Provisória do PROS, apoia Pedro Cunha Lima. Adauto assumiu o cargo no lugar de Raposo, após impetrar uma ação na Justiça. Tavares é aliado de André Amaral, filiado ao PROS e candidato a suplente de Efraim Filho na vaga ao Senado.
Sobre este caso do diretório do PROS na Paraíba, a secretária Judiciária do TRE-PB, Anália Nóbrega, informou em entrevista ao Arapuan Verdade que o órgão vai julgar e decidir sobre a discidência partidária, nos próximos dias. "O que ocorre nessa situação para a Justiça Eleitoral é caracterizada a discidência partidária. Mas a Justiça Eleitoral inclui todos os pedidos no nosso sistema, são distribuiídos ao mesmo órgão julgador, ou seja, ao mesmo relator ou relatora. E, após o processamento na Secretaria Judiciária, segue o rito normal: publicação de edital, diligência para juntada de, por ventura, documentos faltantes". De acordo com Anália, após todo esse processo os pedidos são encaminhados a relatoria para julgamento em conjunto.
Gilvan Raposo celebrou nesta quinta-feira (11) a decisão dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que confirmou Eurípedes Gomes Junior na presidência do Partido Republicano da Ordem Social (Pros). Raposo disse que deve retomar o controle da legenda na Paraíba nos próximos dias e reconduzir o partido para a base de João Azevedo.
A informação foi divulgada em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM. "A decisão retoma um direito, direito de Eurípedes de continuar na presidência do partido. A nível estadual, o partido deve estar impetrando hoje um agravo de instrumento para me colocar de volta", comemorou Gilvan, na tarde desta quinta-feira.
Nenhum comentário