Em Guarabira, matadouro público é interditado outra vez e coloca gestão de Marcus Diogo na berlinda
Em uma operação conjunta, a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA) e a Vigilância Sanitária fecharam, na última quarta-feira (27/09), mais uma vez, o matadouro público localizado na cidade de Guarabira. Além do fechamento, as autoridades aplicaram uma multa no valor de R$ 10 mil.
As inspeções revelaram diversas irregularidades, incluindo piscinas de decantação entupidas, configurando uma situação fora das normas estabelecidas. Foi estipulado um prazo de 30 dias para a regularização, com a condição de que o matadouro permanecesse em funcionamento até este sábado (30), conforme o acordo firmado.
Vale ressaltar que a licença do matadouro estava vencida, um detalhe que chamou a atenção durante a ação das autoridades. Essa licença, concedida há dois anos, estava há algum tempo fora da validade.
PRAZO ESTIPULADO VENCE
Apesar do prazo acordado para a regularização, o matadouro não retomou suas atividades. A situação será acompanhada de perto pelos órgãos responsáveis para garantir a adequação às normas ambientais e sanitárias.
REINCIDENTE
Não é a primeira vez que matadouro de Guarabira é interditado em razão de falta de estrutura e cuidados necessárias ao seu funcionamento, de acordo com a normativa vigente. Em outros governos que comandaram a administração da cidade, também houve interdição, inclusive nas gestões anteriores de Fátima Paulino e Zenóbio Toscano (esse último já falecido).
Nas oportunidades anteriores em que foi interditado, o local recebeu melhorias, adequações exigidas e voltaram a funcionar. Durante o período de interdição, trabalhadores que sustentam suas famílias com o abate de animais e processamento de vísceras para a comercialização, ficam sem ter como trabalhar.
Redação / Portal Independente
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