ANÁLISE: A comunicadora e a revanche no retorno à Araçá FM

 

Foto Reprodução

Sem sucesso nas urnas para eleição do Conselho Tutelar, a comunicadora Mayara Paiva retornou aos microfones da Rádio Aracá FM neste sábado em clima de revanche. Não foi surpresa! Aliás, o marketing da ‘comunicadora pop star’ poderia ter lhe orientado a guardar suas investidas de ranço e ira para jogar no rádio, causaria maior impacto, pois desde o início da semana que a moça já dava sinais de que provocaria uma guerra contra tudo e contra todos.

Na cabeça da comunicadora, o mundo lhe virou as costas e para se vingar vai transformar os estúdios da emissora comunitária em um tatame usando os microfones para fazer proselitismo político a favor de uns e contra outros, desde que isso seja conveniente a sua vaidade pessoal.

A ‘voz que impacta’ pela arrogância e a coragem de impressionar por não deixar se expor pela ingratidão a quem muitas vezes lhe estendeu a mão fez parte do espetáculo da semana, que culminou com o seu retorno de ontem que tinha um objetivo, dentre outros mais, de atingir com ‘bala de prata’ o seio da administração de Antônio Gomes e se possível o próprio Antônio.

Não! O mundo não acabou ontem. A comunicadora não trouxe jornalismo de qualidade, como afirmou Aldo Berg em sua analise no Mari Notícias de forma imediata e urgente (parecia até que o artigo já estava pronto), o que houve foi um denuncismo desenfreado, sem que possibilitasse ao ouvinte assimilar o que se estava dizendo e intertextualizando o próprio Aldo em artigo que criticou na semana passada o mesmo radiofònico: “A rádio comunitária é como uma praça pública, precisa ser cuidada, limpa e ser um ponto de encontro nas discussões.”, não uma arena de embates pessoais e espaço para despejar ódio e frustrações.

Certamente, assim  como seu companheiro de bancada o fez contra nós do Expresso na semana passada, a comunicadora abrirá suas baterias em desfavor desse artigo, mas vale ressaltar que assim como ela pôde ser “elogiadíssima pelos ouvintes  – e também nas redes sociais“, como registra o próprio Aldo, deve está preparada para ouvir (ler) o contraditório (o que ela não aceita de jeito nenhum) porque, quem diz o que quer corre o risco de ouvir o que não quer.

De fato, Aldo fez um resgate da história do Araçá em Debate, sempre pautado nas discussões dos problemas da cidade, dos interesses da coletividade nos tempos áureos apresentado por Severino Ramo, o que não ocorre atualmente e não ocorreu ontem. Aliás na semana passada, se passou despercebido, mas o próprio Ramo foi criticado pelo entrevistado, por ouvintes e por quem o apresentava, sob o argumento de que agora se tem liberdade de entrevistar quem quiser, como quiser e do jeito que quiser, falar o que bem entender  e de quem bem entender, com direito a não ouvir o contraditório.

Pois  bem, foi nesse mesmo Araçá em Debate que em 2016, a referida comunicadora fez o mesmo espetáculo de ontem: relatou estar sendo pressionada a não tecer comentários sobre a gestão pública. Ela teria sido parada no caminho para casa por alguém, segundo ela, ligada a gestão de Marcos Martins que a teria interpelado. As baterias se voltaram contra MM e sua gestão.

A vitimização da moça, naquele episódio, ganhou destaque na mídia estadual, entrou na pauta de uma rede de rádio da Paraíba, ocupou uma página da revista impressa EXPRESSO, mas o nome do “ameaçador” até hoje não se sabe. A medir pelos acontecimentos atuais, pode-se dizer que foi uma ‘mega’ jogada de marketing que se tenta repetir agora, só não se sabe se vai conseguir. Aguardemos os próximos espetáculos, com direito a post em rede social contra este artigo, nota de repúdio e outras estrategemas mais.

Redação/ExpressoPB

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