Após audiência de custódia, padre Egídio é encaminhado para Presídio Especial em João Pessoa
Decisão de manutenção da prisão e encaminhamento para o presídio foi tomada pelo juiz André Carvalho durante audiência de custódia.
O padre Egídio de Carvalho teve a prisão preventiva mantida e será levado para o Presídio Especial no bairro do Valentina, em João Pessoa. Segundo apurou o ClickPB, o padre passou por audiência de custódia no início da tarde desta sexta-feira (17) no Fórum Criminal, no Centro de João Pessoa.
A decisão do juiz André Carvalho, que está como plantonista, determinou a manutenção da prisão e encaminhamento do religioso para a unidade prisional. A justificativa para a ida a uma prisão especial é porque o padre Egídio de Carvalho tem curso superior.
Além do padre, o juiz também definiu a situação de Amanda Duarte e Jannyne Dantas, também presas e investigadas pelos desvios no hospital.
Como apurado pelo ClickPB, Amanda Duarte será mantida em prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica, porque tem um filho de quatro meses e não poderia ser encaminhada a um presídio.
Já Jannyne Dantas também teve a prisão mantida e será encaminhada ao Presídio Feminino Júlia Maranhão, também em João Pessoa.
O padre Egídio foi preso nesta sexta-feira após cumprimento do mandado de prisão determinado pelo desembargador Ricardo Vital, do Tribunal de Justiça da Paraíba. O religioso é investigado como chefe de um esquema de desvio de recursos e doações ao Instituto São José, que administra o Hospital Padre Zé e a Ação Social Arquidiocesana (ASA).
Além do padre Egídio, o desembargador Ricardo Vital determinou ainda as prisões de Amanda Duarte e Jannyne Dantas, ex-diretoras do Hospital Padre Zé.
Inicialmente, os três alvos dos mandados de prisão não foram localizados. No entanto, ainda durante a manhã, o padre Egídio foi localizado em um hotel na cidade de Recife, capital de Pernambuco. Após ser preso, o padre Egídio foi transferido para João Pessoa.
Conforme apurou o ClickPB, os desvios estimados em R$ 140 milhões aconteceram entre 2013 e setembro deste ano, momento em que foi deflagrada a Operação Indignus, investigando as irregularidades. O Instituto São José é responsável pelo Hospital Padre Zé e Ação Social Arquidiocesana.
Click PB
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