Entenda os passos que levaram Tiago ao assassinato e ocultação de cadáver

Foi encontrado no celular de Tiago, pesquisas sobre decomposição do corpo após a morte e quais eram os estágios da decomposição

 

Coletiva de imprensa (Foto: Oscar Neto / Portal Correio)

Durante a coletiva de imprensa que aconteceu nesta terça-feira (14), às 10h da manhã, na sede da Delegacia Geral, em Mangabeira, o delegado revelou todo o diálogo que teve com o Tiago Fontes quando o mesmo estava vivo.

“Tiago ficou à beira de confessar o crime, a um passo de confessar onde estava Ana Sophia. Por três vezes, ele disse a mim que tinha acabado com a vida dele e que iria falar. Mas em dado momento, ele abaixava a cabeça e dizia: “Eu não tenho o corpo”. Aquilo, para mim, representava que ele tinha ocultado o corpo de uma forma extremamente segura. E que sabia que, se não fosse por meio dele, a gente não acharia o corpo”

Tiago havia pesquisado sobre decomposição do corpo

Foi encontrado no celular de Tiago, pesquisas sobre decomposição do corpo após a morte e quais eram os estágios da decomposição.

“Após 16 horas do desaparecimento de Ana Sophia, no dia 5 de julho, às 04h da manhã, Tiago já estava pesquisando sobre os estágios da decomposição do corpo, ainda no trabalho. Isso, acreditamos que ele ainda estava com a custódia do corpo”.

“Durante este tempo entre 5h às 7h, Tiago estava procurando sobre decomposição do corpo humano usando derivações. Já às 7h37, Tiago procurou imagens de como seria cada estágio de decomposição e de como ficaria o corpo”.

“No dia 06 de julho, dois dias após o desaparecimento de Ana Sophia, ele pesquisou o caso da menina Julia, que foi encontrado na praia do sol, onde foi estuprada e morta pelo padrasto”. 

No dia 03 de agosto, dia que coincidindo com o dia da perícia na casa do Tiago, ele pesquisou sobre putrefação do corpo e quanto tempo um fio de cabelo perde a capacidade de
armazenar o DNA”. 

Foi encontrado também pesquisas a respeito da vida pessoal de todos os investigadores sobre o caso de Ana Sophia, incluindo a vida pessoal do delegado Aldrovilli Grisi, responsável pelo caso. 

“Tiago era inteligente e ardiloso. Ele se antecipava aos fatos que avançariam com as investigações. A limpeza que ele fez na garagem era forma de prevenção para evitar que a polícia tivesse uma possível uma localização”. 


 Portal Correio

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