Hospital Edson Ramalho começa procedimentos para cirurgias bariátricas e deve realizar até 60 atendimentos por mês
A obesidade grave aumenta o risco de problemas cardiovasculares, diabetes e problemas articulares (Foto: Free pik) |
O Hospital do Servidor General Edson Ramalho (HSGER), em João Pessoa, deu início aos procedimentos para realizar cirurgias bariátricas. O programa conta com uma equipe multidisciplinar e, inicialmente, vai disponibilizar cerca de 60 atendimentos por mês.
“Atualmente, estamos com 30 pacientes em atendimento no ambulatório. É nesse atendimento que ele faz os procedimentos pré-operatórios, que envolvem uma série de exames, acompanhamento e preparo com médico endocrinologista, cirurgião bariátrico, pneumologista, psiquiatra, psicólogo, enfermeiro, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e nutricionista. O tempo entre o pré-operatório e o procedimento depende de cada paciente, mas, em breve, realizaremos a primeira cirurgia”, explica a coordenadora do Ambulatório de Especialidades do Hospital, Bruna Campos.
Para realizar a cirurgia bariátrica pelo SUS, o paciente deve inicialmente buscar uma unidade básica de saúde do seu município, para que seja avaliado por um médico. Caso seja confirmado o diagnóstico de obesidade ou de síndrome metabólica, esse paciente pode ser encaminhado ao Hospital Edson Ramalho para realizar o procedimento.
Os pacientes que forem encaminhados serão preparados para a cirurgia por meio de uma série de exames, consultas, vídeos e palestras com orientações importantes para o sucesso do tratamento. “Nosso planejamento prevê a realização de cerca de 20 consultas antes da cirurgia e até 3 meses do pós-operatório. O intuito é assegurar que nossos pacientes estejam cientes de cada passo do tratamento e tenham as informações necessárias para uma ótima recuperação e uma nova vida após o procedimento”, explica Bruna.
A obesidade grave aumenta o risco de problemas cardiovasculares, diabetes, problemas articulares, tromboses, infertilidade e câncer, podendo levar a perda de até 10 anos de expectativa de vida. “Além disso e, por muitas vezes, a consequência mais grave, é o impacto na redução da qualidade de vida e nas dificuldades encontradas nas relações psicoafetivas”, finaliza Bruna Campos.
Por Click PB
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