Após pedido da defesa, Gaeco dá parecer favorável para Padre Egídio ir para prisão domiciliar

 

Conforme apurou o ClickPB, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) emitiu parecer favorável a um pedido da defesa do padre Egídio.

Padre Egídio está preso desde novembro de 2023.

Padre Egídio está preso desde novembro de 2023 (foto: reprodução/redes sociais).

O Padre Egídio de Carvalho Neto, acusado de desviar milhões do Hospital Padre Zé, poderá passar a responder pela situação em prisão domiciliar.

Conforme apurou o ClickPB, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) emitiu parecer favorável a um pedido da defesa do religioso para que o mesmo pudesse responder aos processos relativos ao caso Padre Zé fora do presídio especial do bairro Valentina Figueiredo.

Segundo o Gaeco, “é possível verificar a existência de um quadro de saúde que merece cuidados além daqueles possíveis de serem prestados dentro da unidade prisional onde o acusado se encontra recolhido”.

Caso vá para prisão domiciliar, que será decidida pela justiça, Egídio deverá usar tornozeleira eletrônica.

O padre está internado em um hospital particular desde o último sábado, após passar mal.

De acordo com informações obtidas pelo ClickPB, ele passou por laparotomia, segundo consta no boletim do Hospital Alberto Urquiza Wanderley, da Unimed.

RELEMBRE: Padre Egídio e desvios de mais de R$ 100 milhões no Hospital Padre Zé

A prisão de Padre Egídio ocorreu após operação do Gaeco, em 17 de novembro de 2023, por meio da operação ‘Indignus’, realizada de forma conjunta entre o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado –(Gaeco) do Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB), Polícia Militar da Paraíba e pela Polícia Civil da Paraíba.

Conforme acompanhou o ClickPB, a operação teve como objetivo apurar os fatos que indicam possíveis condutas criminosas ocorridas no âmbito do Instituto São José, do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana (ASA).

Segundo as investigações, há indícios de desvios de recursos públicos destinados a fins específicos, por meio da falsificação de documentos e pagamento de propinas a funcionários vinculados às referidas entidades.

Ao longo de pouco mais de 10 anos, os desvios no Hospital Padre Zé e na ASA teriam chegado a mais de R$ 140 milhões, conforme aponta até o momento as investigações da força-tarefa.

O suposto esquema montado pelo padre Egídio teria bancado desde vinhos no valor de R$ 1,500 à imóveis de luxo na beira-mar de João Pessoa.

Redação/Click PB

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