Bolsonaro diz se recuperar de ‘procedimento mais invasivo’: ‘Vontade de andar e trabalhar’
Ex-presidente passou pela cirurgia de laparotomia exploradora, que durou mais de 11 horas, em hospital particular de Brasília
O ex-presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais nesta terça-feira (15) para comentar a cirurgia de laparotomia exploradora feita recentemente em um hospital de Brasília. Na publicação, o ex-chefe do Executivo destacou ter feito o “procedimento mais invasivo” até então, comentou a “enorme vontade de voltar a andar e trabalhar” e relatou que, neste momento, foi aconselhado a receber visitas apenas de familiares. As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.
Na publicação, Bolsonaro destaca que, neste momento, por orientação médica, apenas familiares e profissionais de saúde estão autorizados a acompanhar o ex-presidente no pós-operatório. “Isso é essencial para evitar conversas e estímulos que possam causar dilatação e até mesmo descolamento da parede abdominal — riscos que precisam ser evitados com máxima cautela frente ao enfrentado na sala de cirurgia”, diz.
Bolsonaro afirma estar concentrado no processo de recuperação daquele “procedimento mais invasivo que aconteceu”. Na sequência, o ex-presidente agradeceu a Deus por “mais um milagre”, ao povo brasileiro “pela fé e pelas orações” e aos familiares. “Tenho certeza de que, sem todos esses pilares, eu não teria a chance de me sentir como me sinto agora: com disposição e enorme vontade de voltar a andar e trabalhar, sempre ouvindo de perto o sentimento do povo brasileiro.”
No último domingo (13), Bolsonaro fez uma cirurgia de mais de 11 horas, em um hospital particular da capital federal. O problema no intestino do ex-presidente é consequência do ataque sofrido durante a campanha eleitoral de 2018, em Juiz de Fora (MG), quando foi esfaqueado na barriga. Trata-se da sétima cirurgia desde o incidente.
Segundo médicos, o procedimento mais recente feito por Bolsonaro foi bem-sucedido, mas que o ex-presidente precisa ainda dos cuidados da UTI (Unidade Terapia Intensiva). Não há, ainda, previsão de alta do hospital. De acordo com o cardiologista Leandro Echenique, quando se faz uma operação deste porte, o corpo do paciente fica mais inflamado, e isso pode levar a uma série de intercorrências, exigindo monitoramento da pressão arterial e ações para possíveis infecções.
Ainda segundo os médicos, Bolsonaro continua se alimentando por via venosa e, até o momento, não há previsão para que a alimentação oral seja retomada. “Não esperamos uma evolução rápida, porque o intestino precisa descansar e desinflamar para podermos retomar a alimentação oral”, disse o chefe da equipe cirúrgica, Cláudio Birolini.
R7
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