TERROR | Avô escondia neta em máquina de lavar para que ela não visse a mãe sendo abusada
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Foto: Reprodução |
Um homem de 48 anos foi preso na última quarta-feira, dia 30 de julho, pela Polícia Civil do Estado do Amazonas (PCAM), acusado de cometer crimes sexuais contra sua própria filha de 23 anos.
Além dela, o agressor também abusava de sua neta, de seis anos, chegando a cortar os cabelos da menina como forma de punição.
Como os crimes ocorreram?
De acordo com informações, o homem escondia a neta, que é sua filha biológica, dentro da máquina de lavar roupas para que ela não presenciasse os abusos sofridos pela mãe. Além disso, ele usava o eletrodoméstico como meio de punição quando a criança o desagradava.
Em outras ocasiões, mãe e filha foram sedadas com medicamentos, permitindo que o agressor realizasse os atos de tortura sem que elas percebessem ou pudessem se defender. No depoimento, a mãe da criança relatou que frequentemente acordava com marcas pelo corpo, dores nas genitais e nas pernas.
Denúncia e investigação
Os crimes vieram à tona após uma denúncia anônima ser feita ao Ministério Público e ao Conselho Tutelar. As investigações revelaram que os abusos e torturas começaram em 2022, logo após a morte da matriarca da família, que faleceu devido a um câncer. Durante as buscas na residência, a polícia encontrou emaranhados de fios de cabelo e caixas vazias do medicamento tadalafila.
A mulher não denunciou os crimes anteriormente por medo, pois era ameaçada e o agressor era o único provedor da casa. O homem negou as acusações e tentou culpar seu filho adolescente, que também morava com as vítimas. Atualmente, as vítimas estão protegidas por medidas protetivas, e o agressor foi formalmente indiciado.
Se você presenciar um episódio de violência doméstica ou familiar, e sentir que as vítimas estão correndo risco imediato, não hesite em ligar para o 190, acionando obrigatoriamente a polícia e o socorro. Para casos não emergenciais, basta ligar para o 180 ou para o Disque 100, ambos os canais estão disponíveis todos os dias, em qualquer horário e oferecem orientações às vítimas de violência doméstica, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
Os números também atendem denúncias sobre pessoas idosas, população LGBT, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.
Redação/O Segredo
Foto Reprodução
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