Em Mari (PB), vereadores(as) eleitos(as) para representar o povo, utilizam-se dos poderes legislativos e votam contra requerimento de interesse popular

   
Câmara Municipal de Mari/PB

    
     Em Sessão Ordinária, na última Quarta Feira (28), na Câmara Municipal de Mari – PB, o Vereador Neto Martins (PP) apresentou requerimento convocando o Prefeito Antônio Gomes (PL), para comparecer à Casa Legislativa, a fim de esclarecer para a população, os gastos exorbitantes com o dinheiro público, com locação de carros e aquisição de combustíveis. Dentre os gastos mencionado pelo vereador, encontram-se a locação de uma caminhonete S10 no valor (mensal) de R$: 8.020,00, para uso exclusivo do Prefeito, locação de uma caminhonete FIAT TORO no valor (mensal) de R$: 6.500,00, para uso exclusivo do filho do Prefeito e Presidente da Câmara, Alisson José Cunha. Além do gasto de R$:4.912,99 com combustível para a S10, apenas no mês de março. 

    Requerimento respaldado pela Lei Orgânica do Município, gerou repercussão entre os vereadores, onde a maioria presente posicionou-se contra, reprovando-o. Apenas os chamados “vereadores de oposição”, Paulo Pipoco (PL) e Zeca Gome (PP) se mostraram favoráveis ao requerimento em questão. Os Vereadores Magdiel Olinto (PTB), Elias Cabral (PL) e as Vereadoras Arlinda Meireles (PTB), Valeska Magalhães (PTB), Djá Moura (PTB) e Vânia de Zú (PL) votaram contra. Esta última, ainda tentou convencer o vereador Neto a retirar a sua propositura. 

Momento da votação.


    Observa-se neste acontecido contradições no grupo de vereadores da situação, onde afirmam constantemente em suas falas, que estão representando o povo, mas votam contra o direito do povo de obter informações do executivo, sobre os gastos indevidos dos recursos públicos. No Artigo 34 e inciso XII da Lei Orgânica do Município, afirma-se que, é de competência privativa da Câmara, convocar o Prefeito para prestar esclarecimentos, no Artigo 60 e inciso X, da mesma Lei, afirma-se que, compete privativamente ao Prefeito, prestar, dentro de quinze (15) dias, as informações solicitadas pela Câmara
    
   Vereadores de situação tem formado um escudo humano visando proteger, blindar o então Prefeito Antônio Gomes. Sorrateiramente difundem um discurso carregado de inverdades, distorcendo o sentido das Leis, tentando tirar a responsabilidade do Executivo, impedindo o trabalho de fiscalização dos vereadores de oposição, trabalho este que deveria ser feito por todos os vereadores. Entretanto, os vereadores de situação estão mais preocupados com seus interesses e os interesses do Prefeito do que com os interesses do povo.

Confira Vídeo do momento da votação:


Da Redação
Por: João Marcos Fernandes


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