Mais de 500 crianças são registradas sem o nome do pai na Paraíba em 2022

 Defensoria Pública realiza mutirão para reconhecimento de paternidade no próximo sábado (12)Nome do pai

Falta de reconhecimento de paternidade ocorre em todos do Brasil (Foto: Divulgação/GESP/A2img)

A falta de reconhecimento de paternidade é um problema em todos os estados brasileiros. De acordo com os dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), a média nacional de crianças sem o nome do pai no registro é 6,7% e, na Paraíba, de 5,59%. Somente em 2022, 516 bebês nascidos na Paraíba foram registrados sem identificação paterna. Em todo o Brasil, são 29.980 crianças sem o nome do pai no registro de nascimento.

O coordenador do Núcleo Especial de Proteção à Infância e da Juventude (NEPIJ), o defensor público José Gerardo Rodrigues Júnior, ressalta a importância do reconhecimento da paternidade para as crianças.

“Isso dá a ela o exercício de vários direitos. Além do conhecimento da sua ancestralidade e origem familiar, o direito ao auxílio material, financeiro, alimentos, direitos previdenciários e sucessórios. E isso a gente entende que é muito importante para essas crianças”, pontuou.

O enfrentamento ao problema relacionados à paternidade é feito de forma recorrente pela Defensoria Pública da Paraíba, mas, no próximo sábado (12), haverá uma ação concentrada com a realização do projeto “Meu Pai Tem Nome”. A iniciativa é do Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege) em parceria com as Defensorias Públicas Estaduais.

O mutirão terá sessões de mediação e conciliação, exames de DNA e outras atividades extrajudiciais. Na Paraíba, a ação será realizada em João Pessoa, no Núcleo Especial de Proteção à Infância e da Juventude (NEPIJ), localizado na Rua Monsenhor Walfredo Leal, em Tambiá, e em Campina Grande, no Núcleo de Atendimento da DPE, na Avenida Barão do Rio Branco. Os atendimentos ocorrerão das 8h ao meio-dia.

Por Portal Correio

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